quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Favelas concentram 6% da população brasileira, com 11 mi de habitantes

RIO - O Brasil tinha 11,42 milhões de pessoas morando em favelas, palafitas ou outros assentamentos irregulares em 2010. O número corresponde a 6% da população do País e consta do estudo Aglomerados Subnormais, realizado com dados do último Censo e divulgado nesta quarta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A comparação com levantamento realizado há vinte anos indica que quase dobrou no período a proporção de brasileiros que moram nessas áreas, em condições precárias. Em 1991, 4,48 milhões de pessoas (3,1% da população) viviam em assentamentos irregulares, número que aumentou para 6,53 milhões (3,9%) no Censo de 2000.
O IBGE ressalva que, apesar de o conceito de aglomerado subnormal ter permanecido o mesmo desde 1991, foram adotadas inovações metodológicas e operacionais no Censo 2010 e que, por isso, a comparação dos dados 'não é recomendada'. O objetivo da mudança, segundo o instituto, foi aprimorar a identificação de favelas. Entre as inovações adotadas em 2010, houve o uso de imagens de satélite de alta resolução e a realização de uma pesquisa específica para melhorar a informação territorial.
Ao todo, foram identificados 6.329 aglomerados subnormais em 323 municípios do País. Trata-se de um fenômeno majoritariamente metropolitano - 88,2% dos domicílios em favelas estavam concentrados em regiões com mais de 1 milhão de habitantes. As regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e Belém somadas concentravam quase a metade (43,7%) do total de domicílios em assentamentos irregulares do País. Mapas preparados pelo IBGE mostram grande diferença na distribuição desse tipo de moradia. Em São Paulo, por exemplo, predominam áreas de pequeno porte e concentradas na periferia, ao contrário do Rio, onde há um espalhamento maior pelo território.
Em Belém, mais da metade da população (54,5%) vivia em assentamentos irregulares no ano passado. É a maior proporção do País. No município do Rio, eram 22%. Em São Paulo, 11%. Campo Grande foi a capital com menor proporção de população em moradias desse tipo - 0,2% dos habitantes.
A região Sudeste concentrava metade (49,8%) dos domicílios ocupados em aglomerados subnormais do País, com destaque para os Estados de São Paulo (23%) e Rio de Janeiro (19%). A região Nordeste tinha 28,7% do total, a Norte 14,4%, a Sul 5,3% e a Centro Oeste 1,8%.
O perfil do morador de favelas apurado pelo IBGE mostra que a idade média nessas áreas era de 27,9 anos em 2010, ante 32,7 anos nas áreas regulares dos municípios. A população na faixa de 0 a 14 anos correspondia a 28,3% do total nas favelas, enquanto nas áreas urbanas regulares essa proporção era de 21,5%. Já na faixa de 60 anos ou mais, era de 6,1% nos aglomerados e de 11,1% nas urbanizadas regulares.
A densidade média de moradores é mais alta nos domicílios em favelas do que nas áreas urbanas regulares dos municípios. Essa diferença é mais acentuada nas regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste, mas a região Norte apresentou as maiores médias de moradores por domicílio em assentamentos irregulares: no Amapá, chegou a 4,5. A média nas favelas do Estado de São Paulo foi de 3,6 moradores por domicílio. Já nas áreas urbanas regulares, a média ficou em 3,2.
Além da população mais jovem, as favelas também concentravam um número maior de pessoas que se declararam pretas ou pardas do que áreas urbanas regulares dos municípios. O porcentual de pretos e pardos nas favelas chegou a 68,4%, ante 46,7%.
O IBGE destaca na publicação que os investimentos em habitação e saneamento 'não foram suficientes para atender à forte e crescente demanda' de pessoas que sucessivamente se deslocaram para cidades em busca de oferta de trabalho.
Desigualdades. Localizadas principalmente nas regiões metropolitanas - áreas mais ricas e estruturadas -, as favelas estão em grande desvantagem na comparação com o 'asfalto', mas apresentam alguns indicadores sociais bem melhores que municípios pequenos e médios e que a área rural do País. Renda e educação são dois exemplos dessas disparidades, apontam os dados do Censo 2010 divulgados ontem pelo IBGE.
Enquanto metade dos moradores das favelas brasileiras com 10 anos ou mais de idade têm renda mensal de até R$ 370 reais, o valor nas áreas regulares urbanas dos municípios que têm favelas sobe para R$ 510. E o rendimento dos moradores das áreas rurais destas mesmas cidades é de apenas R$ 112 mensais. Mesmo com dificuldade de competir com os moradores da área regular urbana, que têm mais acesso a educação e serviços básicos, os habitantes das favelas, por estarem mais perto do mercado de trabalho, acabam superando em renda a população rural.
A taxa de analfabetismo é outro indicativo da desigualdade gritante entre favela e centros urbanos regulares e, ao mesmo tempo, da superioridade dos índices das comunidades em comparação com o interior. Nas favelas brasileiras, 8,4% dos moradores com 15 anos ou mais de idade são analfabetos. No 'asfalto', o índice reduz à metade: 4,2%. O analfabetismo nas favelas é menor que a taxa nacional, de 9,6% na população de 15 anos ou mais. E muito inferior que o índice do Brasil rural, onde 23% da população nesta faixa etária não sabe ler nem escrever.
Os moradores das favelas têm a vantagem do acesso mais fácil às salas de aula do que os que vivem na área rural. A taxa de analfabetismo das favelas é menor que a de três capitais e 15 Estados brasileiros. Mais de 4 mil municípios do País têm índice de analfabetos maior que os 8,4% das favelas.
Os dados do Censo 2010 apontam também as desigualdades entre as favelas do País, que, no caso da renda, repetem as desvantagens do Norte e Nordeste em relação ao Sul e Sudeste. Enquanto metade da população das favelas de Blumenau (SC) com 10 anos ou mais de idade tem renda de até R$ 650 mensais e, em Bento Gonçalves (RS), de até R$ 600 reais, nos municípios de Granja (CE) e Lábrea (AM), a renda mediana nas favelas é de apenas R$ 20 mensais.
Há disparidades também em relação à taxa de analfabetismo, na comparação entre as favelas capitais. Nas comunidades de Maceió, chamadas de grotas na capital alagoana, 24,9% moradores não sabe ler nem escrever. Já em Belém, a capital com maior proporção de moradores em favelas, a taxa de analfabetos é a mais baixa: 4,37%.
Serviços. Um em cada quatro domicílios de favelas (27,5%) tem energia obtida de forma inadequada e um em cada três (32,7%) tinha esgotamento sanitário fora dos padrões de qualidade apontados pelo IBGE. Os dados do Censo 2010 ilustram a precariedade dos serviços nessas áreas, uma das características do que o IBGE classifica como aglomerados subnormais. Nas áreas urbanas regulares dos municípios que têm favelas, os índices caem a menos da metade: 11,5% não têm energia obtida de forma regular e 15% não têm esgoto adequado.
Nas favelas, 11,7% dos domicílios estão ligados à rede geral de água, enquanto nas áreas urbanas regulares a proporção diminui para 7,1%. Apenas 4,6% das moradias em favelas não têm coleta de lixo, índice que cai para 1,4% nas áreas urbanas regulares.
Além da comparação entre favelas e áreas regulares urbanas, o IBGE também levantou a proporção de domicílios adequados e inadequados nas cidades que não têm aglomerados subnormais. No caso do esgotamento sanitário as favelas tiveram vantagem. A proporção de domicílios inadequados das favelas, de 32,7%, é menor do que os 34,4% das cidades sem favelas.
'Em geral, as condições das pessoas em aglomerados subnormais são mais deficientes que as outras, o que não significa que as outras áreas urbanas não tenham condições deficientes de moradias e de indicadores sociais', diz Elisa Caillaux, da Diretoria de Pesquisas do IBGE.
Fonte : http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/favelas-concentram-6percent-da-popula%C3%A7%C3%A3o-brasileira-com-11-mi-de-habitantes

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Voluntários mobilizam equivalente a US$ 400 bi ao ano no mundo, diz ONU

Nações Unidas organizam pela primeira vez relatório sobre o tema.
Estudo não traz dados inéditos, mas compila e compara informações.

Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo

Se existisse um país formado só por trabalhadores voluntários, essa nação seria a 9ª mais populosa do mundo, com 140 milhões de habitantes. O dado é de uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins e consta no 1º Relatório sobre o Estado do Voluntariado no Mundo, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em conjunto com o Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV, na sigla em inglês). O estudo, divulgado nesta segunda (5), não traz nenhuma estatística ou pesquisa inédita, mas compila e compara informações sobre o voluntariado no mundo, esclarecendo alguns "equívocos" geralmente contidos no senso comum e destacando a importância da atividade para todas as sociedades.
Entre esses "equívocos" está a ideia de que as mulheres são maioria entre os voluntários. De acordo com Anika Gartner, coordenadora nacional do UNV, a proporção é quase a mesma entre homens e mulheres. Outra ideia que o relatório busca mudar é a de que o voluntariado ocorre somente em países ricos e por meio de ONGs juridicamente reconhecidas. Ao contrário, as pesquisas mostram que todas as nações têm registros de atividades do tipo e que ela permeia todos os aspectos da vida. Também, os estudos desmistificam a ideia de que o voluntário é geralmente um amador e sem habilidades específicas. Na colclusão, o relatório pede um maior reconhecimento dessas pessoas e maior inclusão de seu trabalho para complementar as políticas públicas.

Não há estatísticas do Brasil, mas o país é citado duas vezes no estudo, com o exemplo do "mutirão" para construções de casas e a Associação de Apoio à Criança em Risco.

Valor do voluntário
O Relatório da ONU aponta que o trabalho feito por todos os voluntários equivaleria a aproximadamente 0,7% do PIB nos países em desenvolvimento e 2,7% nos desenvolvidos, segundo uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins feita com 36 países. Outro estudo da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), mostra que a taxa de pobreza na região seria 10% mais alta hoje se não fossem os voluntários.

Em Bangladesh, uma pesquisa revelou que 16,6 mil pessoas com mais de 15 anos se voluntariaram no ano passado, o que corresponde a uma contribuição de US$ 1,66 bilhão para a economia do país. E, na Austrália, o governo concluiu que, em 2007, 34% da população adulta se voluntariou - ou seja, 5,2 milhões de pessoas que 'doaram' 713 milhões de horas de trabalho. Em dólares australianos, isso foi equivalente a 14,6 bilhões em trabalho remunerado.

Voluntários nas crises e catástrofes
Segundo o relatório, iniciativas de voluntários podem ser eficazes na resolução de confrontos políticos e na desmotimulação da violência pela população, como no caso da Índia, onde muitas vezes "voluntários da paz" ajudam a resolver conflitos interreligiosos.

Quando ocorre uma catástrofe, os primeiros a responder geralmente são vizinhos e moradores locais, e quando as ações são coordenadas, os efeitos são cruciais para salvar vidas. Há países que estabeleceram um programa nacional de voluntários, como o Paquistão após o terremoto de 2005, e a China mantém hoje 100 milhões de voluntários treinados para agir imediatamente caso um desastre ocorra.

fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/voluntarios-mobilizam-equivalente-us-400-bi-ao-ano-no-mundo-diz-onu.html


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

USINA DE BELO MONTE, ENTENDA O QUE PODE ACONTECER.



USINA DE BELO MONTE, HÁ TRINTA ANOS PREOCUPANDO O MUNDO TODO.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CENSO 2010- AS BOAS E AS MÁS NOTICIAS- MIRIAN LEITÃO.

Por Míriam Leitão.


Há notícias que merecem comemoração, outras, no entanto, ainda mostram o lado desigual e atrasado do Brasil. É essa impressão que fica quando analisamos os novos dados do Censo de 2010 divulgados hoje pelo IBGE.
Uma das boas notícias é que a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais vem caindo - em dez anos, passou de 13,6% para 9,6%, como mostra o gráfico abaixo. É uma redução lenta, é verdade. Além disso, a média acaba escondendo tristes realidades: enquanto o Distrito Federal, por exemplo, exibe a menor taxa, de 3,5%; Alagoas aparece na lanterna, com 24,3%, o que é vergonhoso.
Os dados mostram ainda que as regiões Norte (11,2%) e Nordeste (19,1%) têm percentuais bem acima da média nacional.
Outra informação alarmante: 3,9% das crianças de 10 a 14 anos ainda não estavam alfabetizadas em 2010. Mas a situação já foi pior: em 2000, essa taxa estava em 7,3%.
Quando o assunto é rendimento, é triste ver que a desigualdade continua, apesar da passagem do tempo. O IBGE informa que o rendimento médio mensal das mulheres (R$ 983) representou 70,6% do dos homens (R$ 1.392) em 2010. E as distorções não param por aí:
- Em termos regionais, Centro-Oeste (R$ 1.422) e Sudeste (R$ 1.396) tiveram os rendimentos mais elevados, vindo em seguida o Sul (R$ 1.282). A região Nordeste teve o menor rendimento (R$ 806), 56,7% do verificado no Centro-Oeste, enquanto o segundo mais baixo foi o da Norte (R$ 957), que representou 67,3% do valor do Centro-Oeste - diz a nota do IBGE.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Canal da Gente - Reportagem 08 de Outubro de 2011 - Sustentabilidade

Empresário Herói 2011

Bons são os momentos que a vida proporciona a quem sempre trabalha, focado, determinado, transparente.
Este ano o Prêmio Empresário Heroi, certificou 4 projetos da minha pequena grande Equipe Efrem e Associação Vencer - Do. E foram eles: Micro e Pequena Empresa, Projeto Cultural, Projeto Social, Projeto Ambiental.
Chegamos na final, com muita expectativa, vontade de vencer, de dar a essa jovem equipe de trabalho a certeza de que boas ações, trabalhar corretamente, vale sim, vale muito a pena,,
Vivemos um momento mágico ao lado de Empresas que dispensam apresentações: Coca cola Uberlândia, Cargil, Sankya, Iso Olhos, Arroz Vasconcelos, IME, TOTVS, Starts Quimica, VTS, Calu  e outros.
Chegamos muito perto, e nesse caso, os certificados irão para a parede da Empresa,demonstra o orgulho de fazer parte deste time , formado por pessoas responsáveis pelo meio em que vivem e a sociedade como um todo.O bicampeonato não foi desta vez, mas nos deu a certeza do caminho certo, nos deu a segurança de estar trilhando um futuro com bases concretas. E por tudo isso estou muito feliz.
Representei na noite do dia 09 de novembro, o sonhos  de 100 crianças e adolescentes da zona norte de Uberlândia, seus pais, colaboradores,os ideais da uma jovem equipe de voluntários,  parceiros e todos que acreditam em nossas ações.
Quero dizer a voces que somos sim vitoriosos, tivemos a grata oportunidade de mostrar tudo que fazemos, aquilo que vem tratado com carinho e comprometimento. Os obstáculos vem sempre, e desta vez vieram pra nos mostrar sabiamente que podemos superar, fazer de novo, criar , ousar, empreender, crescer, amadurecer e colher.
Este tem sido o tempo de fazer, breve teremos o nosso tempo de colher.
Obrigado a todos que confiaram a mim essa missão. Ao presidente da Associação Vencer Do, Roney Ferreira Vitor que não mede esforços pra cuidar de tudo e todos, quero dizer que somos sim guerreiros por natureza.
A minha Equipe de Trabalho, VALEU E VALERÀ SEMPRE.
Obrigado A Fiemg, todos os presidentes de sindicatos patronais de Uberlandia, ao Cintap Entidade Empresarial, por acreditar em nossa capacidade de atuação e desenvolvimento.
E a todos , até 2012, continuaremos firme em nossos propositos.

Luciana Alves.

Depoimento do presidente.
O empresario herói deste ano (2011) diz o muito que somos e o quanto somos fortes concorrendo com empresas e instituições com o poder econômico alem de nossa capacidade física e financeira. Porem o homem la de cima nos coloca em posição privilegiada, fazer aquilo que acreditamos e amamos com a colaboração dos alunos e Karatecas, dos pais e amigos, parceiros, comunidade....etc. Todos em um só ritmo e desejo mudar uma realidade que esta fora da obrigação ou de programas de motivação e de bonificação. 2012...começou para nos...e estamos a frente dizendo a todos desde ja...muito obrigado por tudo que todos voces que fizeram a diferença conosco e vamis mais longe com vocês.
Você e guerreira, você Troiana.
DEUS nos ilumine sempre.
OSS!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pela terceira vez, Brasil lidera ranking de combate à fome | Agência Brasil




 
"Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília -"
O Brasil lidera pela terceira vez o levantamento da organização não governamental (ONG) ActionAid, divulgado hoje (10), que lista os países que mais combatem a fome. Desta vez, o anúncio de mais investimentos para a agricultura familiar levou o Brasil ao topo do ranking. Malauí, Ruanda, Etiópia e Tanzânia completam as cinco primeiras posições.
O relatório lista resultados do Programa Fome Zero, que levou à redução da desnutrição infantil em 73% entre 2002 e 2008, e elogia a inclusão do direito à alimentação na Constituição Federal em fevereiro de 2010.
A iniciativa mais recente do país no combate à insegurança alimentar, segundo a ONG, foi o anúncio de R$ 16 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012, para investimentos na produção de alimentos, geração de renda no campo e organização econômica de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais.
Apesar dos bons resultados, segundo a ActionAid, o Brasil precisa avançar na distribuição de terras, uma das mais desiguais do mundo. De acordo com o relatório, 56% da terra agricultável estão nas mãos de 3,5% dos proprietários rurais. Os 40% mais pobres têm apenas 1% dessas terras.
'O país precisa resolver a profunda desigualdade no acesso à terra e assegurar que os novos processos de crescimento não gerem novas exclusões por meio do deslocamento das populações. E ainda há 16 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, altamente vulneráveis à fome. Essas pessoas são profundamente excluídas, são necessárias políticas públicas muito específicas e desenhadas para esse grupo', avaliou o coordenador executivo da ActionAid Brasil, Adriano Campolina.
Segundo ele, pode ser compartilhada com outros países a experiência brasileira em iniciativas de transferência de renda e políticas de proteção social e segurança alimentar, como os programas de merenda escolar e de construção de cisternas em regiões semiáridas.
Na avaliação global, o levantamento aponta que apesar de recentes avanços no combate à fome e à insegurança alimentar, o mundo está prestes a enfrentar uma agravamento da crise de oferta de alimentos. Entre as causas estão os efeitos das mudanças climáticas e a perspectiva de aumento de preço dos alimentos, que deverá levar mais 44 milhões de pessoas à pobreza. De acordo com a ActionAid, a demanda de terras para a produção de biocombustíveis deve continuar inflacionando o preço dos alimentos.
De acordo com Campolina, a crise econômica também deve frear os esforços internacionais de combate à fome. 'Em um ambiente de crise há menos recursos disponíveis tanto para a ajuda externa quanto para o investimento doméstico em agricultura, o que pode levar a uma diminuição dos recursos que poderiam ser destinados à agricultura familiar e sustentável. Apesar que boa parte do que se ouviu até hoje sobre promessa de ajuda dos países ricos não constitui novos recursos', acrescentou.
A ONG sugere que o G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) inclua a crise alimentar na pauta de sua próxima reunião, em novembro, em Cannes, na França, e se comprometa, por exemplo, a garantir investimentos às pequenas propriedades dos países pobres e a frear a especulação de terras para a produção de biocombustíveis.
'O G-20 tem que tomar as medidas concretas para cumprir a prioridade de combater a fome. A prioridade não pode ser salvar grupos financeiros que especulam com commodities agrícolas ao custo da fome das populações pobres. É preciso investir em pequenos agricultores que produzem alimentos para consumo local e dinamizam mercados domésticos, apoiar a criação de estoques de alimentos nacionais e regionais e controlar a especulação financeira com produtos agrícolas', defendeu o coordenador.
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SOLIDARIEDADE NÃO SE COMPRA!


Se uma das responsabilidades do terceiro setor é Gerar SErviços de Carater Público com qualidade e que atenda essa demanda com eficiência, a sociedade realmente precisa acordar, e deixar de pensar que é muito dificil ou distante demais a visão de que essa geração por exemplo, poderá acabar com a fome e a miséria do Planeta.
Concordo com o grau de dificuldade, mas se cada um fizer uma parcela do que lhe cabe, a realidade pode ser menos assustadora, e os resultados poderão ser relevantes em um futuro próximo.

Hoje, 85% da riqueza do Planeta está concentrada nas mãos de 11% da população mais Rica do Mundo.
O desafio é, fazer com que esses 11% ,  fomente o terceiro setor, avalie as possibildiades de comprometimento com o desenvolvimento social e a com a diminuição das deseigualdades sociais que são gritantes.
Os números são de fato assustadores: 840 milhões de pessoas no mundo todo estão desnutridas, destas 160 milhões são crianças.
No BRasil, 20,2 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza..

O trabalho a ser feito é muito desafiador e grande, mas  com os primeiros passos, tudo se torna viavel e possível, depende de cada um.

Comitês de desenvolvimento humano podem ser formados em comunidades.
Comitês contra a desigualdade.
Conscientização politica da garotada em idade de voto e voz,.
Formar cidadãos conscientes, para termos gestores públicos conscientes e politicas eficazes, são alguns dos pontos que podem ser trabalhados e melhorados pelos cidadãos do mundo todo.

                               REFLITAM  E COLOQUEM EM PRATICA SUAS AÇÕES.

O LIXO QUE VIRA LUXO, QUE MOVIMENTA O MERCADO, QUE DÁ DIGINIDADE A CATADORES, QUE TRANSFORMA O MUNDO






PAULO- OFICINEIRO DO IPÊ- RESPONSAVEL POR ESTA PEÇAS.


CAMISETAS FEITA 50% DE PETS E 50% ALGODÃO.

NO DIA DO MEIO AMBIENTE 2011, A LIMPEZA FOI DO CORREGO DO ÓLEO.





este é um compromisso que deve ser levado a sério, por todos







AÇÕES DO DIA V, VOLUNTARIADO UBERLANDIA.



Palestras. Missão Criança.






Arrecadação de alimentos: tabalhar o objetivo 1 do milênio.


Consciencia Ambiental: Mais que um dever, lição de casa pra todos os dias..


ObJetivo 8: todos pelo desenvolvimento social e humano.Desenvolvimento de Parcerias.
Juntos formamos alianças fortes em prol damelhoria de vida no Planeta.
AÇÕES ESPORTIVAS, DE CIDADANIA, E SOCIAIS, FORAM ENTREGUES + DE 400 LITROS DE LEITE LONGA VIDA E QUASE 300 KG DE ALIMENTO, ALEM DE DIVERSÃO, ESPORTE E LAZER,, ISSO SIM É INCLUSÃO SOCIAL.

PARCERIAS DE PRESENTE E FUTURO. INSTITUTI IPÊ CULTURAL.

COLETA DO INSTITUTO IPÊ: PERIODICAMENTE FEITA PELO CAMINHÃO DA REC TRANSPORTES: DE MAIO A SETEMBRO /2011. FORÃO COLETADOS POR ESTA EQUIPE 12MIL PETS.






Ipe cultural fazendo a coleta: daqui seguirão para fins de reutilização: hortas organicas, muros residenciais ecológicos, ou para o  beneficiamento e posterior transformação de materia prima a produtos diversos : artesanatos modernos e funcionais, que poderão servir de adornos em residencias, em áreas externas, além de   roupas, onde 50% é feita de pets e 50% de algodão, sacolas feitas 100% de pets e outros produtos


COM ESTAS PARCERIAS, IPÊ CULTURAL E COCA COLA - UBERLÃNDA,  GARANTIMOS O DESTINO CORRETO DESTE MATERIAL QUE SAI DO MEIO AMBIENTE COMO LIXO- PROBLEMA E VOLTA COMO PRODUTO BENEFICIADO E AMPLAMENTE APROVEITAVEL.

ABRAÇOS VERDES PARA ESTS AMANTES DA NATUREZA. E ATÉ A PRÓXIMA COLETA.

O ESPORTE PELA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA.SEMPRE.

ESSES SÃO OS NUMEROS QUE FINALIZREMOS O ANO DE 2011, É FATO QUE COM O EMPRENHO DE TODOS, OS RESULTADOS SERÃO SEMPRE POSITIVOS, OS NUMEROS QUE JÁ FORAM SOMADOS, COMPROVA .

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MASCOTE: FOLHINHA


O NOSSO MASCOTE JA TEM CARINHA ECOLOGICA E NOME AMBIENTAL: FOLHINHA.
                           chegou pra ficar e marcar todas as ações da Associação.

IDENTIDADE DOS NOSSOS ATLETAS TROIANOS.


Tornar forte a identificação dos atletas com o seu esporte e toda a filosofia que envolve a Arte Marcial.
                                   Começou com parcerias de sucesso. OBRIGADO.

2011,2012,... e segue em frente... sempre...

terça-feira, 28 de junho de 2011

SUSTENTABILIDADE. ESSE É O TRABALHO DESTA GERAÇÃO QUE SERA DEIXADA PARA ÁS FUTURAS.

 O TRABALHO DA ASSOCIAÇÃO VENCER "DO"- SUSTENTABILIDADE: PARCEIROS:

                COLETA DO MATERIAL RECICLAVEL: COCA COLA - UBERLÂNDIA






ESSE PARENTESE, PLANTANDO ÁRVORES, CUIDANDO DA VIDA. É PARA ILUSTRAR AS VARIAS FORMAS DE CUIDAR E PRESERVAR, A COCA COLA UBERLANDIA DESTINOU VARIAS MUDAS DE ARVORES QUE FORAM PLANTADAS TAMBEM PELOS NOSSOS ALUNOS, A META É OUSADA, 2012 TEREMOS MUITO A FAZER, SÓ ESTÁ COMEÇANDO.


                                         
                                                       PROJETO IN PLANTAR,  
                                            SOMANDO ESFORÇOS PELA NTUREZA.